As autoridades de investigação judicial militar do Líbano submeteram 17 sírios e palestinos ao tribunal militar do país.
Os indivíduos enfrentam várias acusações diferentes, incluindo a adesão a “organizações e grupos terroristas perigosos dentro do Líbano e da Síria”, bem como assassinato, tentativa de homicídio, seqüestro e posse de armas de fogo para fins terroristas.
No primeiro indiciamento, o juiz militar Fadi Sawan acusou dois palestinos de pertencerem à Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), além de se engajar em hostilidades contra outras facções palestinas dentro do campo de refugiados de Ain Al-Hilweh, no sul do Líbano.
O segundo sugeriu que dois réus sírios se juntaram à Frente Al-Nusra – uma afiliada da Al-Qaeda – e participaram dos ataques da organização contra as forças armadas sírias. Também foram acusados de adquirir e manter armas de fogo e munições ilegais.
No terceiro caso, dois sírios foram acusados de pertencerem a um grupo terrorista afiliado às chamadas Brigadas Farouq, que prometeram lealdade ao Daesh e atacaram o exército leal ao presidente sírio, Bashar Al-Assad.
No quarto indiciamento, três palestinos foram acusados de fornecer apoio e recursos logísticos a um terrorista procurado no campo de Ain Al-Hilweh.
O quinto acusou um palestino de pertencer a Jund Al-Sham, cometendo assassinato, tentativa de homicídio e seqüestro, além de outras operações hostis usando armas e munições ilegais.
O juiz Sawan também acusou sete palestinos de participarem de atividades terroristas dentro do campo de Ain Al-Hilweh, portando e segurando armas ilegalmente, além do uso ilegal de armas de fogo e munição para fins de terrorismo.