O ministro das Finanças de Israel, Moshe Kahlon, e o ministro da Autoridade Palestina (AP) Hussein Al-Sheikh se reuniram esta semana para discutir a crise financeira que abalou a AP, após da dedução de fundos de Israel de suas receitas fiscais, informou ontem a Quds Press.
Ao relatar à emissora pública israelense Kan, a agência de notícias Quds Press disse que o possível colapso econômico da AP poderia ter um impacto negativo na segurança israelense.
A Autoridade Palestina se recusou a receber receitas fiscais desde que o governo israelense anunciou que deduziria US $ 11,3 milhões dos pagamentos mensais, dinheiro que alega ser pago em salários dos mártires, das famílias dos prisioneiros e de ex-prisioneiros.
Fontes palestinas e israelenses se recusaram a comentar a reunião e seus resultados, disse a Quds Press, observando que esta é a primeira reunião desde o início da crise.
Israel arrecada cerca de US $ 222 milhões em impostos em nome da AP a cada mês. Ele deduz três por cento como taxa administrativa antes de transferir o restante para o PA.
Esses impostos contribuem com até 63% da receita total da AP. Desde que parou de recebê-los, a AP teve que cortar pela metade os salários dos funcionários na Cisjordânia e entre 15 e 40 por cento na Faixa de Gaza.