Em declaração emitida ontem (21), o Hamas reivindicou que os estados árabes não participem da conferência econômica dos Estados Unidos com sede no Bahrain.
“Alertamos os estados árabes contra as atividades maliciosas que pretendem pavimentar a rota de normalização da ocupação israelense e fomentar o envolvimento no acordo do século,” afirmou o movimento.
O Hamas reiterou que o acordo adota a perspectiva do presidente americano Donald Trump e do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em torno daquilo que chamam de “paz econômica”, em desacordo com a decisão da Liga Árabe e da postura de uma Palestina unificada, que rejeitam o acordo de Trump. “Portanto, a participação no seminário é contrária aos interesses palestinos, árabes e islâmicos.”
O movimento também enfatizou sua rejeição a qualquer ato político, econômico ou de outra natureza que pavimente a rota do “plano de paz” americano, intitulado “acordo do século.”
Em conclusão, o Hamas pediu aos estados árabes que rejeitem o convite americano para participar da conferência e que se coloquem ao lado dos palestinos em sua luta contra as concessões propostas pelos Estados Unidos.
No domingo (19), uma declaração conjunta américo-barenita afirmou que a capital Manama irá sediar um seminário econômico intitulado “Paz por Prosperidade” em 25 e 26 de junho.