Aproximadamente 13.500 pacientes morreram ou foram infectados por doenças ao receber atendimento em hospitais israelenses no ano de 2018, revelou ontem um relatório interno do Ministério da Saúde.
Trata-se de um aumento em relação a dados de quatro anos atrás, afirma o jornal Jerusalem Post. O mesmo jornal noticiou no início do ano que “entre 4.000 e 6.000 pacientes em Israel morrem de complicações contraídas em hospitais todo ano, em muitos casos devido a bactérias resistentes a antibióticos, conforme relatório do Escritório da Corregedoria do Estado de 2013.”
As revelações sucedem uma publicação do Yedioth Ahronoth de domingo, com uma relação dos hospitais israelenses com maiores índices de infecção ao conceder tratamento.
Infecções bacterianas resistentes a antibióticos são consideradas um dos maiores desafios de saúde pública em termos globais; todavia, o relatório da Corregedoria do Estado israelense atribuiu entre as principais causas de contágio de tais doenças à “má higiene pessoal, carência de informação a visitantes e acompanhantes sobre o contágio de infecções hospitalares, número insuficiente de trabalhadores da saúde e isolamento inadequado de pacientes com doenças infecciosas.”