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Acadêmicos muçulmanos pedem que Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes libertem os prisioneiros políticos

Clérigos sauditas (da esquerda para a direita) Mohammed bin Awad Al-Qarni, Salman Al-Ouda e Ali Alomary foram presos pelas autoridades em aparente repressão a eventuais opositores da monarquia absoluta saudita [Agência Rabat Press]

A União Internacional de Acadêmicos Muçulmanos pediu à Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos que libertem todos os prisioneiros políticos imediatamente.

“Estamos cada vez mais preocupados com as notícias da possível condenação, se não já emitida, contra três proeminentes estudiosos moderados. A saber Salman Al-Ouda, Awad Al-Qarni e Ali Al-Omari. As informações não foram contestadas pela Arábia Saudita,” diz em declaração, citando a execução planejada dos prisioneiros como “um grande crime”.

A entidade também fez um apelo à comunidade internacional para que “realize todos os esforços possíveis para impedir a execução dos oprimidos,” além de protestos pacíficos em frente a embaixadas, às Nações Unidas e junto a setores influentes, com este mesmo objetivo.

No início desta semana, a publicação Middle East Eye mencionou duas fontes do governo e os familiares de um dos presos ao relatar que Al-Ouda, Al-Qarni e Al-Omari, indiciadosto sob várias acusações de “terrorismo”, serão condenados à morte e executados logo após o Ramadã.

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