Os conflitos atuais no Iêmen, na Síria e no Iraque, bem como as tensões com o Irã e a crise interna no Líbano, favoreceram a posição de Israel no Oriente Médio. O consenso árabe contra os países imperialistas, ou seja, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados europeus, foi enfraquecido. Na esteira da chamada Primavera Árabe de 2011, a guerra na Síria – que visava derrubar o presidente Bashar Al-Assad a fim de impulsionar a agenda dos EUA para um novo Oriente Médio – fracassou esmagadoramente.
Neste contexto, o conflito israelo-palestino ficou em segundo plano, demonstrando que a resolução do conflito ainda não é uma prioridade. Quaisquer negociações de paz foram levadas à beira do desaparecimento, sugerindo que uma solução continuará sendo postergada. Enquanto isso, Israel prossegue em sua política expansionista, construindo novos assentamentos na Cisjordânia ocupada e a população de Gaza continua sujeita a um bloqueio por terra, ar e mar, que restringe sua liberdade de movimento e a entrega de ajuda humanitária.
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