O ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Gilad Erdan, entrou em contato com vários países europeus, pedindo a eles que parem de apoiar e financiar organizações BDS, informou o jornal israelense Hayom na sexta-feira.
Erdan também entrou em contato com o presidente da Comissão Européia, Jean-Claude Juncker, solicitando que ele garanta que a UE suspenda o financiamento para organizações palestinas que apóiem a BDS e evitem a transferência de fundos futuros para organizações que promovam boicotes a Israel.
O jornal israelense revelou que Israel está preparando uma conferência contra o movimento BDS e convidando os países da UE a comparecer. “Cerca de 350 participantes de 30 países devem chegar a Israel na próxima semana para uma conferência internacional destinada a coordenar a luta contra os esforços para deslegitimar Israel e combater a campanha do BDS”.
O jornal informou que Erdan disse que “as organizações anti-semitas do BDS se disfarçam como ativistas de direitos humanos, conseg que uindo assim levantar milhões de euros dos países ocidentais”. E que “as próprias organizações de BDS testemunharam que nossa atividade (de Israel) é uma das principais ameaças que elas enfrentam”.
Como exemplo do sucesso dos esforços israelenses contra o BDS, Hayom se referiu ao fechamento da Secretaria de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário, com base e m Ramallah, descrevendo isso como um duro golpe para o movimento.
O BDS é um movimento global que adota meios pacíficos para resistir à ocupação da Palestina e suas principais atividades são baseadas em fazer e promover o boicote a Israel.