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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Correspondente militar afirma que uma guerra em Gaza “não está longe” e será a mais mortal até então

Criança palestina entre os escombros deixados por uma série de ataques aéreos israelenses contra Gaza, em 5 de maio de 2019 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

Uma nova guerra entre Israel e grupos de resistência palestinos na Faixa de Gaza ocupada “não está longe” e será “ainda mais mortal e mais destrutiva do qualquer [ofensiva] anterior”, revelou em uma reportagem o correspondente militar do jornal israelense The Jerusalem Post.

Segundo o analista, oficiais israelenses “afirmaram e reafirmaram que qualquer futura guerra contra o Hamas… terá de ser uma vitória direta e decisiva do Exército de Israel, de modo que o outro lado pense duas vezes antes de incitar um confronto futuro.”

De acordo com as informações do The Jerusalem Post, o Tenente-General Aviv Kochavi, Chefe do Estado-Maior do Exército, “já aprovou planos operacionais de combate e estabeleceu recentemente uma unidade administrativa para compor uma lista de alvos em potencial, por todo o território litorâneo, [como preparativos] para quando eclodir a próxima guerra.”

“O estoque de armas e munições é quatro vezes maior do que às vésperas da última guerra, e a inteligência militar já possui centenas de alvos,” acrescentou o correspondente do jornal. Além disso, o Exército de Israel “sabe que a próxima guerra incluirá uma ofensiva máxima por solo… milhares de soldados entrarão em Gaza em tanques e veículos blindados de transporte, sob cobertura de intensos bombardeios aéreos e ofensivas por mar via navios-canhoneiros.”

Reconhecendo que “Gaza foi absolutamente destruída no decorrer dos últimos dez anos”, incluindo três ofensivas de larga escala contra o território sitiado, o analista observa ainda que o “Hamas está desesperado para assegurar qualquer atenuação das restrições israelenses… a fim de encerrar o bloqueio de Israel, que já dura doze anos.”

Entretanto, a reportagem conclui: o Exército de Israel “precisa ser capaz de vencer a próxima guerra com Gaza nos termos israelenses e no menor período de tempo possível, a fim de restaurar qualquer tranquilidade duradoura para Israel.”

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