O Ministério da Defesa de Moscou negou reportagens da imprensa alegando que enviou tropas especiais nos últimos dias para lutar ao lado de tropas do exército sírio na província de Idlib. O ministério se referiu a notícias publicadas pela Reuters, de que as forças terrestres russas e as Forças Especiais se uniram ao exército sírio no ataque, como “meras invenções”.
Mais cedo, a Reuters citou o capitão Naji Mustafa, porta-voz da coalizão de facções rebeldes da Frente Nacional de Libertação (NLF), dizendo que as forças russas “estão agora presentes no campo de batalha. Os russos estão intervindo diretamente agora”.
Enquanto isso, a equipe do coordenador da resposta síria disse que cerca de 967 civis, incluindo mais de 270 crianças, foram mortos nos ataques contínuos do regime sírio ao Idlib.
Em meados de setembro de 2017, os fiadores do processo Astana – Turquia, Rússia e Irã – concordaram em estabelecer uma zona de desescalação em Idlib e suas áreas adjacentes. A região tem atualmente uma população de cerca de 4 milhões de civis, incluindo centenas de milhares de pessoas deslocadas como resultado dos ataques do regime sírio.