Nesta sexta-feira (19), o Comitê Central de Médicos Sudaneses divulgou uma nota de imprensa na qual afirma que 246 manifestantes foram mortos durante os protestos que atingiram o país desde dezembro de 2018.
A declaração da entidade de saúde sudanesa divulgou também que mais de 1.300 manifestantes foram feridos durante o mesmo período.
Segundo o comunicado: “246 pessoas foram mortas desde o início dos protestos, em 2018; destas, 127 pessoas foram vítimas do massacre cometido pela repressão às manifestações pacíficas (sit-in) em torno do quartel-general do Exército Nacional.”
A declaração também confirmou o fim de uma greve dos trabalhadores de saúde do Sudão, após seis meses de paralisação.
Nesta sexta-feira, jornais locais relataram que diálogos entre o Conselho Militar de Transição, atualmente no poder, e a aliança de oposição Forças por Liberdade e Mudança devem continuar após dias e dias de adiamento.
O periódico Alsudani, com sede na capital Cartum, citou fontes que confirmam o protelamento de um eventual segundo turno de discussões entre os lados opostos, a fim de consultar as partes interessadas sobre os detalhes do processo de transição nacional para um governo civil.