O Catar anunciou ontem que transferiu à Doha, para tratamento, 12 vítimas do ataque suicida ocorrido na Somália e que chocou o país na quarta-feira.
“O governo enviou um avião com equipamentos e uma equipe médica ao Aeroporto Internacional Aden Adde, em Mogadíscio, para transportar as vítimas do ataque a Doha, para atendimento médico”, disse uma fonte do Ministério do Exterior do Qatar.
A informação é de que “o avião levou 12 dos feridos, incluindo o prefeito de Mogadíscio Abdul Rahman Omar Osman, além de 16 companheiros (que não foram feridos), liderados por Khadija Mohammed Dirih, Ministro da Juventude e Esportes da Somália”.
Na quarta-feira, o ministro da Informação da Somália, Mohammed Abdi Hair, disse a repórteres que “o atentado terrorista que atingiu o município de Mogadíscio foi forte e infligiu danos materiais severos em sua sede administrativa”.
Seis pessoas foram mortas, incluindo o diretor dos distritos de Wabi e Abdul Aziz, três gerentes de departamentos municipais e o assessor jurídico do prefeito de Mogadíscio. Nenhum detalhe foi dado quanto ao número de pessoas feridas no ataque.
Al-Shabaab reivindicou a responsabilidade pelo bombardeio. O grupo, fundado em 2004, vem tentando derrubar o governo central apoiado pelo Ocidente e estabelecer sua própria regra com base em sua interpretação estrita da lei da Sharia.