Os caças israelenses F-35 são apontados como responsáveis por vários ataques aéreos realizados contra alvos iranianos no Iraque nos últimos 11 dias, em notícia do jornal saudita Asharq Al-Awsat.
Os ataques teriam, segundo o informe, matado membros da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) e da milícia xiita libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irã.
Foi mencionado um ataque em 19 de julho. O exército iraquiano informou que um drone não tripulado matou um combatente e feriu dois iranianos. Os Estados Unidos (EUA) negaram envolvimento.
A reportagem citou fontes diplomáticas ocidentais anônimas, revelando que Israel também estava por trás de outro ataque ao Iraque realizado no acampamento Ashraf, a 40 quilômetros a nordeste da capital Bagdá, e que os alvos consistiam de assessores militares iranianos e um carregamento de mísseis balísticos. que estava sendo armazenado lá.
Outro ataque foi feito por Israel na quarta-feira passada na Síria, matando nove pessoas e incluindo seis iranianos que lutam ao lado das forças do regime sírio. O objetivo foi impedir que combatentes iranianos controlassem uma colina estratégica na província de Deraa, localizada no sul do país.
Os ataques e as revelações do envolvimento de Israel não são nenhuma surpresa para a região e vêm em meio a um aumento nos ataques israelenses contra alvos ligados ao Irã na região do Levante ao longo dos últimos anos. Este tem sido particularmente o caso relacionado ao conflito sírio, em que as forças iranianas apoiaram o presidente sírio Bashar Al-Assad.
A notícia do aumento dos ataques também ocorre em meio a declarações feitas pelo diplomata iraniano Amir Al-Moussawi de que o Irã está criando uma frente militar unida no entorno de Israel, incluindo o Iraque, a Síria, o Líbano e a Faixa de Gaza. O plano foi apresentado em uma entrevista ao site de notícias árabe Felesteen Al-Yawm, após uma recente visita de uma delegação do Hamas a Teerã na semana passada.