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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Oficiais israelenses e iraquianos encontram-se em segredo, revela jornal israelense

Jato de combate F-35 da Força Aérea de Israel em demonstração de voo, 13 de dezembro de 2016 [Força Aérea de Israel/WikiMedia]

Diplomatas europeus revelaram ao jornal israelense Haaretz que oficiais de Israel estão realizando encontros secretos com oficiais do governo do Iraque.

Em um longo artigo publicado nesta sexta-feira (2), Zvi Bar’el – analista do Haaretz para assuntos do Oriente Médio – afirmou que alguns dos encontros ocorreram em solo israelense.

Bar’el especulou que o Iraque é um novo fronte ou um parceiro secreto para o governo de Israel, ao questionar dois ataques recentes executados por forças israelenses contra alvos iranianos no Iraque. O governo iraquiano manteve silêncio sobre o ataque.

O jornalista israelense também declarou que Mike Pompeo, Secretário de Estado dos Estados Unidos, visitou brevemente Bagdá, capital iraquiana, em maio deste ano, para exigir que o Primeiro-Ministro Adel Abdul-Mahdi suspenda a importação de mísseis iranianos ao Iraque e remova os mísseis iranianos que já estão no país.

Bar’el prosseguiu: “Segundo diversos relatos, incluindo fontes como o ex-primeiro-ministro iraquiano Ayad Alawi, Israel concedeu fotografias a Pompeo dos mísseis e plataformas de lançamento, e afirmou terminantemente que tomará ações contra o Iraque caso não os remova ele mesmo.”

“Então por que Israel refreou-se para não atacar esses mísseis até agora?” questionou o jornalista. “Israel acredita que [o presidente americano] Donald Trump lhe concedeu consentimento geral para que se defenda, desde o último mês de dezembro, quando, após retornar de uma visita à forças americanas no Iraque, Trump afirmou: ‘Damos a Israel US$ 4,5 bilhões por ano. E eles são muito bons em se defenderem.’ Este comentário foi uma resposta às críticas de que a retirada das forças americanas na Síria poderiam arriscar a segurança de Israel.”

Bar’el também sugeriu conhecimento russo sobre a cooperação israelo-iraquiana, ao afirmar que o voo de Israel até o Iraque “teria exposto os aviões aos radares russos e sírios”, pois “muito provavelmente não voaram via Jordânia” devido à tensão entre os países.

Para concluir, Bar’el declarou: “A última questão, no entanto, é analisar a que propósito serviram os ataques. Não é nenhuma novidade a presença de mísseis iranianos Zelzal e Fateh-110, com alcances de 200 a 700 quilômetros e capacidade de atingir Israel.”

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