Na manhã de hoje (8), um soldado israelense foi encontrado morto próximo a um assentamento no sul da Cisjordânia ocupada. As informações são do jornal Times of Israel. Segundo autoridades da ocupação israelense, o soldado Dvir Sorek foi morto por um ou mais palestinos durante uma possível tentativa frustrada de sequestro.Sorek era residente do assentamento de Ofra e estudante no assentamento de Migdal Oz, ao norte de Hebron (Al-Khalil). Seu desaparecimento foi constatado na madrugada anterior e seu corpo foi descoberto perto de Migdal Oz na manhã desta quinta-feira.
As forças de ocupação israelenses imediatamente lançaram uma missão de busca em larga escala na região, com barreiras nas estradas e invasões às comunidades palestinas.
Segundo relatos, Sorek combinava o serviço militar a estudos religiosos.
Nenhum facção palestina assumiu a responsabilidade pelo episódio, mas tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica divulgaram declarações descrevendo a morte do soldado como uma resposta natural aos crimes cometidos pela ocupação.
A imprensa israelense noticiou que o soldado era neto de um colono morto durante a Segunda Intifada. A pedido da polícia, no entanto, uma corte israelense determinou confidencialidade sobre todos os detalhes da investigação sobre o ataque.
O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmou que as forças de ocupação “estão agora à procura deste terrorista desprezível, a fim de capturá-lo e trazê-lo à justiça”. Benny Gantz, líder do partido de oposição Azul e Branco (Kahol Lavan), declarou que as forças israelenses “sabem bem como por as mãos nestes terroristas vis, vivos ou mortos”.
Yuli Edelstein, Presidente do Knesset – parlamento israelense –, membro do partido Likud de Netanyahu, declarou também que a “resposta” de Israel ao assassinato deve ser “aplicar plena soberania aos assentamentos [anexos], a começar por aqueles em Gush Etzion”. Israel Ganz, líder proeminente dos assentamentos coloniais, também fez exigências para que Netanyahu anexasse terras da Cisjordânia ocupada.