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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

24 jornalistas palestinos são mantidos em prisões de Israel

Soldado israelense ataca o repórter fotográfico da AFP, Jafer Eshtayah, durante protesto contra a construção de assentamentos ilegais e o muro de separação na vila de Nablus, Cisjordânia. Em Kafr Qaddum, Cisjordânia, em 22 de março de 2019 [Nedal Eshtayah / Agência Anadolu]

As autoridades de ocupação militar de Israel continuam continuam jornalistas palestinos, informou o Comitê de Apoio a Jornalistas (CAJ) neste domingo, conforme notícia da agência Quds Press. O comitê atualizou para 24 o número de jornalistas palestinos detidos nas prisões israelenses.

As informações contam de um comunicado divulgado pelo CAJ após a detenção da professora de jornalismo palestina, Widad Al-Barghouti. Ela é professora na Birzeit University.

Segundo o CAJ, os israelenses prenderam quatro jornalistas em agosto e estenderam a detenção de outros dois. Ciinco dos 24 jornalistas presos estão detidos por Israel sob detenção administrativa, sem acusações nem julgamento. Sete foram condenados e 12 estão presos sob custódia.

O CAJ reiterou sua preocupação com o fato de as autoridades de ocupação israelense “insistirem em dificultar o trabalho dos jornalistas” que cumprem dever nacional ao registrar crimes de Israel, que representam violações das leis e convenções internacionais.

Destacando a situação do jornalista palestino Bassam Al-Sayeh, o comitê explicou que sua saúde está se deteriorando muito na prisão. O CAJ acrescentou que os prisioneiros palestinos mantidos por Israel enfrentam “negligência médica intencional”.

O CAJ encerra o comunicado pedindo à comunidade internacional para proteger jornalistas palestinos e obrigar Israel a aderir aos termos da Resolução 2222 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a proteção de civis em conflitos armados.

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