Na quinta-feira (12), autoridades da ocupação israelense tentaram impedir que equipes do Comitê de Construção de Al-Aqsa executassem reformas no Portão Al-Silsila da Mesquita de Al-Aqsa. As informações são da rede de notícias Felesteen.ps.
A equipe de construção civil planejava reparar rachaduras nas paredes do portão e instalar suportes de proteção a fim de proteger a estrutura e impedir seu colapso.
O Sheikh Abdul-Azim Salhab, Diretor dos Recursos Islâmicos, declarou que o comitê insistiu em executar as reformas, mas só obteve resposta favorável na sexta-feira (13).
Ele alertou que a ocupação israelense está trabalhando com enorme senso de urgência para judaizar a Mesquita de Al-Aqsa, ao observar que invasões diárias de colonos e membros do Knesset – parlamento de Israel – são parte do plano de judaização de Jerusalém, além de impedir sistematicamente operações de reforma no complexo religioso.
Mustafa Abu-Sewwi, pesquisador em assuntos de Jerusalém, afirmou que as autoridades israelenses trabalham incansavelmente para reforçar a ocupação do local sagrado.
Abu-Sewwi alertou para o fato da direita israelense explorar as invasões e ataques à Mesquita de Al-Aqsa, assim como as agressões contra fiéis palestinos dentro do complexo religioso, para fins eleitorais.
“Esta não é uma política nova” esclareceu o pesquisador, ao declarar que, em geral, os palestinos de Jerusalém são capazes de frustrar os planos de Israel. Abu-Sewwi observou que há projetos de assentamentos a serem estabelecidos ao redor de Al-Aqsa, e insistiu para o apoio urgente e efetivo dos estados árabes e muçulmanos aos palestinos de Jerusalém.