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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel cortará fornecimento de energia elétrica a Ramallah, Belém e Jericó

Torres de transmissão e cabos de eletricidade [Reuters]

A Companhia Elétrica do Distrito de Jerusalém (JEDCO) confirmou hoje que recebeu a terceira advertência da Corporação de Energia Elétrica de Israel, de modo que terá de cortar a eletricidade às cidades de Ramallah, Belém e Jericó, localizadas nos territórios palestinos ocupados da Cisjordânia.

Hisham Al-Omari, Presidente e Diretor Executivo da JEDCO, afirmou que o fornecedor israelense de energia elétrica cortará o abastecimento energético em Ramallah no dia 22 de setembro, das dez horas da manhã até o meio-dia. O corte afetará os residentes palestinos de diversas aldeias e municípios em torno das principais cidades da Cisjordânia. Em 23 de setembro, Ramallah e Jericho, além de áreas adjacentes sofrerão cortes de energia entre o meio-dia e as 14 horas locais.

Al-Omari desculpou-se pelas medidas que, segundo ele, estão fora do controle de sua companhia. Ele destacou que os cortes energéticos terão efeitos graves sobre as condições de vida na Cisjordânia ocupada, incluindo educação, serviços médicos, telecomunicações e negócios.

Al-Omari também pediu que organizações internacionais de direitos humanos intervenham urgentemente para pressionar Israel a revogar todas as medidas impostas contra os territórios palestinos ocupados. Também fez um apelo para que consumidores palestinos paguem suas contas no devido prazo e que se suspendam ações de furto de eletricidade.

A imposição israelense de cortes energéticos é apenas mais um aspecto do devastador controle da ocupação sobre a população palestina.

Israel também impõe restrições severas ao fornecimento de água potável. A Faixa de Gaza, em particular, sofre cotidianamente com a falta de água e depende, portanto, de ofertas provenientes do estado ocupante. Durante os muitos bombardeios infligidos por Israel contra Gaza, o sistema de abastecimento e distribuição de água do território litorâneo foi amplamente danificado. Os palestinos de Gaza são proibidos de importar qualquer material necessário para os devidos reparos, o que implica em efeitos desastrosos sobre serviços e tratamentos de saúde, em particular.

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