O governo palestino na Faixa de Gaza abriu as portas para os palestinos locais se inscreverem para duas mil vagas de trabalho no serviço público, divididas igualmente entre serviços civis e militares.
Yousef Al-Kayyali, chefe do Departamento Empregatício de Gaza, afirmou que dois mil novos funcionários são urgentemente necessários para que o governo continue a oferecer serviços de alta qualidade aos residentes palestinos.
Iyad Al-Bozom, porta-voz do Ministério para Assuntos Internos – que disponibilizou metade dessas vagas –, relatou que as oportunidades estão abertas a todos que possuem as qualificações necessárias. Al-Bozom reiterou que a necessidade do ministério supera e muito o número proposto, “contudo, não temos recursos para recrutar mais do que mil trabalhadores”.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, emprega cerca de 35.000 funcionários palestinos; seu governo, no entanto, não é reconhecido pela Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada. Como resultado, os funcionários de Gaza costumam receber somente metade de seus salários, à medida que a autoridade aliou-se a Israel para impor um cerco ao território litorâneo, em um esforço para coagir o Hamas a deixar o poder, embora democraticamente eleito em 2006.