As forças de ocupação israelenses cometeram 600 violações contra jornalistas palestinos entre outubro de 2018 e outubro de 2019, denunciou o Sindicato dos Jornalistas Palestinos na sexta-feira.
Segundo o relatório, que abrange a Cisjordânia ocupada, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza, as violações mais perigosas foram os disparos diretos: 60 jornalistas foram baleados e sofreram ferimentos graves; alguns deles ainda estavam feridos no momento do levantamento.
O sindicato informa que 43 jornalistas sofreram ferimentos leves ao serem atingidos por granadas sonoras lançadas diretamente pelas forças de ocupação israelense.
“Mais de 170 jornalistas foram espancados, detidos ou banidos da cobertura”, revelou o Comitê de Liberdade da entidade.
O relatório também aponta mais de 180 violações cometidas pelo Facebook, em coordenação com as autoridades de ocupação israelenses.
Durante o período coberto pelo relatório, Israel deteve 10 jornalistas, elevando o número de profissionais dentro das prisões israelenses para 18.
As violações, segundo o sindicato, incluíram invasões de residências, escritórios, multas, proibições à circulação dentro do país e viagens ao exterior.