No início de 2020, Israel, Grécia e Chipre assinarão na capital grega Atenas um acordo para construir o maior gasoduto marítimo do mundo, permitindo que Tel Aviv exporte gás natural para a Europa a partir da chamada estação Leviatã, na costa mediterrânea.
A Itália também deve assinar o acordo posteriormente.
O Primeiro-Ministro da Grécia Kyriakos Mitsotakis afirmou ontem que a expansão do gasoduto permitirá o transporte de gás natural do Mar Mediterrâneo oriental até a Europa. O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o Presidente do Chipre Nicos Anastasiades assinarão o acordo no dia 2 de janeiro.
O gasoduto deve fornecer recursos energéticos a países europeus em até dez por cento de suas demandas e, deste modo, reduzir a dependência europeia do fornecimento da Rússia.
A Companhia de Energia Elétrica Nacional da Jordânia (NEPCO) anunciou no domingo (22) o início de atividades de bombeamento de gás a partir de Israel em 2020, conforme estabelecido como suas obrigações em um acordo assinado em 2016.
Uma declaração emitida pela companhia jordaniana afirma que haverá períodos de teste por ao menos três meses, conforme o acordo, antes do país passar a receber sua provisão diária de gás natural extraído por companhias israelenses.