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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Exército de Israel admite ‘erros’ no ataque que matou oito civis em Gaza

Morador inspeciona os destroços de um prédio após ataques aéreos israelenses atingirem a área residencial de Khan Yunis, Gaza em 14 de novembro de 2019 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O exército israelense admitiu ontem que uma avaliação incorreta do risco para os civis levou à morte de oito membros da mesma família na Faixa de Gaza.

Em 14 de novembro, um ataque aéreo israelense atingiu a casa do oficial palestino e líder da Jihad Islâmica Rasmi Abu Malhous, no bairro de Deir Al-Balah, que levou ao assassinato de oito membros da mesma família, incluindo cinco crianças.

O exército israelense explicou em um comunicado que as informações coletadas antes do ataque indicavam que a casa era classificada como “um composto militar pertencente ao grupo da Jihad Islâmica”.

A declaração acrescentou que o exército “estimou que os civis não seriam prejudicados como resultado de um ataque que não se acreditava atingí-los”.

Uma investigação do exército concluiu mais tarde que “embora a atividade militar tenha sido conduzida no alvo, aquele não era um complexo fechado e, na realidade, civis estavam presentes lá”, acrescentou.

O exército israelense disse em seu comunicado que aprenderia com seus “erros” para reduzir “a recorrência de eventos irregulares semelhantes”, enfatizando que havia feito “esforços consideráveis … para reduzir os danos aos não-combatentes”.

Além disso, a declaração do exército culpou a Jihad Islâmica por explorar civis e expô-los ao perigo “colocando seus aparatos militares no coração da população civil e agindo deliberadamente de dentro de áreas civis densamente povoadas”.

Ainda há esperança em Gaza apesar da destruição – Cartum [Sabaaneh/MiddleEastMonitor]

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