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Tribunal de Israel rejeita petição para encerrar detenção administrativa de preso em greve de fome

Palestinos participam em Gaza de um protesto em solidariedade ao prisioneiro em greve de fome. Ahmed Zahran. Em 19 de dezembro de 2019 [Mahmoud Ajjour/Apaimages]

O tribunal militar da Prisão de Ofer, em Israel, rejeitou uma petição apresentada em nome do preso palestino, em greve fome, Ahmed Zahran, para encerrar sua detenção administrativa, informou o Centro de Informações Palestino. Zahran, que passou um total de 15 anos dentro das prisões israelenses, entrou no dia 107 de sua greve de fome na terça-feira.

De acordo com a Comissão de Assuntos Prisioneiros da OLP, o tribunal exigiu que Zahran suspendesse sua greve de fome antes de responder às suas demandas, para que ele pudesse se recuperar dos efeitos de sua greve de fome e ser investigado.

A comissão disse que as autoridades do Centro de Detenção de Al Maskopia pretendiam investigá-lo no dia 90 de sua greve de fome, mas não puderam fazê-lo por causa de seu mau estado de saúde. O centro informou que apelaria ao Supremo Tribunal de Israel contra a decisão do tribunal militar.

Zahran perdeu 30 kg de peso e sofre de várias complicações como resultado de sua prolongada greve de fome, incluindo fortes dores de cabeça, fadiga e dores nas articulações. Pai de quatro, com 42 anos, ele foi preso em março do ano passado.

Ele encerrou sua greve de fome inicial após 39 dias em julho, depois de promessas do serviço penitenciário israelense de libertá-lo, o que não aconteceu.

LER: Prisioneiros palestinos decidem iniciar greve de fome na prisão israelense de Ashkelon

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