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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Relatório aponta 760 violações de Israel contra jornalistas palestinos em 2019

Fotojornalista palestino, Muath Amarneh, foi baleado por um atirador israelense em Gaza em 15 de novembro de 2019 [Twitter]

As forças de ocupação israelense cometeram 760 violações e crimes contra jornalistas palestinos em 2019, relata o Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS).

Em um documento emitido pelo Comitê de Liberdades, o PJS registrou 12 feridos graves com munição viva, 62 feridos com balas de aço revestidas de borracha e 58 feridos em agressões nas quais cartuchos de gás lacrimogêneo e granadas de choque foram disparados diretamente contra jornalistas.

O relatório também registrou que 78 jornalistas sofreram asfixia por gás lacrimogêneo enquanto realizavam seu trabalho.

O chefe do comitê, Mohammed Al-Lahham, disse que a mídia palestina está sob constantes ataques das forças de ocupação israelense no último ano.

Ele apontou o recente fechamento de instituições de mídia palestinas em Jerusalém, a última das quais foi o fechamento da TV Palestina, além de outras 30 violações registradas contra jornalistas em Jerusalém.

O relatório identificou 92 casos em que as forças de ocupação israelenses impediram os jornalistas de fazer seu trabalho e cobrir eventos.

Também observou que vários casos de assédio sexual foram registrados contra jornalistas para forçá-las a deixar o campo.

Pelo menos 250 contas de jornalistas nas redes sociais foram fechadas, segundo o relatório.

Al-Lahham enfatizou a necessidade de fornecer o direito à liberdade de movimento para jornalistas palestinos.

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