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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ativista preso por participar de protestos contra a ocupação rejeita autoridade da corte israelense

https://www.middleeastmonitor.com/20200110-israel-distributes-demolition-notices-to-3-palestinian-families/

Uma corte de Israel estendeu o tempo de detenção do ativista israelense Jonathan Pollak, preso devido a protestos contra a ocupação dos territórios palestinos. As informações são do jornal israelense Haaretz, do qual Pollak é funcionário.

“Não reconheço a autoridade desta corte para sentar-me em julgamento,” declarou Pollak em sua audiência. “A corte assumiu para si mesma o direito de ser parte da repressão à resistência frente à ditadura militar pela qual Israel administra os territórios,” denunciou o ativista diante do tribunal.

Policiais à paisana prenderam Pollak enquanto trabalhava na última segunda-feira (6), após o ativista recusar-se reiteradamente a apresentar-se em juízo. O ativista israelense foi convocado à corte para responder por um processo privado registrado contra ele pelo grupo sionista de extrema-direita Ad Kan, conhecido por infiltrar-se em organizações da esquerda israelense.

Segundo a denúncia, Pollak participou de protestos em aldeias palestinas durante os quais forças da ocupação israelense foram atacadas por manifestantes, alegando que Pollak exerceu papel de “participante ativo na incitação dos desordeiros a atirar pedras contra soldados”.

Durante a audiência de seu cliente, Gaby Lasky, advogado de Jonathan Pollak, afirmou que “o procedimento como um todo é irregular e que a corte deve examiná-lo”. Lasky acrescentou: “Não há qualquer possibilidade de negar a liberdade de um indivíduo com base em um procedimento impróprio.”

No início da semana, o jornal Haaretz relatou: “Pollak afirmou à corte que não pretende depositar o valor requerido de 500 shekel (US$ 144) como fiança para sua soltura, pois recusa-se a cooperar com o sistema legal de Israel.”

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