Forças da ocupação israelense mataram 27 crianças palestinas e feriram outros 2.000 menores de idade na Faixa de Gaza sitiada, no decorrer do ano de 2019, conforme anunciado ontem (9) pelo Centro de Direitos Humanos Al-Mezan.
Em relatório oficial, a organização não-governamental condenou o que descreveu como “violações contínuas cometidas pelas forças da ocupação israelense contra Gaza e seus residentes”. A declaração do grupo observou que as violações incluem prisões arbitrárias, seja por invasões à Faixa de Gaza ou perseguição a pescadores, trabalhadores e crianças que aproximam-se da cerca que separa o território litorâneo de Israel.
“Israel continua a prender e deter crianças em clara violação às leis e padrões de direitos humanos internacionais,” reiterou o centro Al-Mezan. Também destacou que as forças da ocupação israelense prenderam 35 crianças em Gaza no decorrer de 2019.
O grupo de direitos humanos acrescentou que as violações israelenses em Gaza incluíram “agressões militares sobre instituições de ensino e saúde,” e esclareceu que 32 escolas foram parcialmente danificadas após ataques israelenses.
O centro Al-Mezan ainda fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha no caso para “dar fim às violações israelenses sobre os territórios palestinos.”
Israel impõe um bloqueio severo à Faixa de Gaza que já dura treze anos e resultou no aumento dramático dos índices de pobreza e desemprego no território palestino densamente povoado.
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