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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel distribui avisos de demolição para três famílias palestinas na Cisjordânia ocupada

A fim de evitar taxas de demolição cobradas por forças da ocupação israelense, um homem palestino é forçado a demolir sua própria casa [Arab48]

Famílias palestinas acusadas de serem responsáveis pela morte de dois israelenses foram notificadas pelas autoridades da ocupação com avisos para a demolição de suas casas. Tais avisos prévios permitem que as famílias entrem com recurso em juízo antes da demolição ser executada.

Entre as residências notificadas estão as casas das famílias de Mahmoud Atuna, Walid Hanatsheh e Yasan Majames.

Segundo suspeitas, Mahmoud Atuna é membro do Hamas e um dos cinco palestinos acusados de envolvimento no ataque que resultou na morte do soldado israelense Dvir Sorek, então com 19 anos de idade, na Cisjordânia ocupada, em agosto de 2019.

Sorek era residente do assentamento ilegal de Ofra e estudava no assentamento de Migdal Oz, ao norte da cidade ocupada de Hebron (Al-Khalil). Seu desaparecimento foi registrado no período da noite e seu corpo foi descoberto perto de Migdal Oz.

A residência em Beit Kahil de Nasir Asafra, 24, e Qassem Asafra, 30, primos também acusados pela morte de Sorek, foi demolida no ano passado, segundo informações da rede i24 News.

Walid Hanatsheh e Yzaen Majames estão entre os cinco palestinos no banco dos réus por executar um ataque que resultou na morte Rina Shnerb, então com 17 anos de idade, também na Cisjordânia ocupada em agosto de 2019.

Shnerb foi morta e seu pai e irmão foram feridos por um explosivo instalado em uma fonte natural perto do assentamento de Dolev, no porção central da Cisjordânia, conforme informações do jornal Times of Israel.

Todos os cinco – Samer Arbid, Walid Hanatsheh, Abed El-Razeq Faraj, Yzaen Majames and Kasem Shibli – foram indiciados em meados de dezembro. Fontes militares já haviam afirmado anteriormente que a demolição das casas dos outros membros do grupo estava sendo considerada.

Além disso, soldados israelenses anunciaram que voltarão a demolir a residência de Ahmed Qunbeh, acusado de estar entre os responsáveis pela morte do rabino Raziel Shevach, de 35 anos, em um ataque a tiros na Rota 60, em janeiro de 2018. A residência de Qunbeh foi demolida em abril de 2018, mas foi reconstruída desde então, de acordo com declaração emitida pelo Exército de Israel.

Israel não permite que casas demolidas sejam reconstruídas e as destrói repetidamente assim que são feitas tais tentativas.

Grupos de direitos humanos reiteradamente alertaram a comunidade internacional que as políticas de demolição de Israel contradizem a lei internacional e representam uma forma flagrante de punição coletiva.

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