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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Autoridade Palestina cometeu 4.703 violações de direitos na Cisjordânia e Jerusalém em 2019

Milhares de palestinos participam de protestos na sitiada Faixa de Gaza contra a Autoridade Palestina. Em 24 de fevereiro de 2019 [Wafa Monitor Aludaini/Oriente Médio]

A Autoridade Palestina (AP) cometeu 4.703 violações de direitos contra palestinos na Cisjordânia e Jerusalém durante 2019, revelou ontem o Comitê de Famílias de Presos Políticos.

Em um relatório, o comitê disse que as violações incluíam detenção por motivos políticos e liberdade de expressão, além do uso de torturas psicológicas e verbais degradantes.

As violações também incluíram 1.079 prisões, 743 intimações, 1.620 detenções e 31 casos de coordenação de segurança entre os serviços de segurança da AP e a ocupação israelense.

Segundo o relatório, a AP realizou 389 invasões de residências e locais de trabalho, 26 seqüestros e 48 casos de apropriação de propriedades.

Enquanto isso, os serviços de segurança da AP não responderam a 64 ordens judiciais para libertar presos políticos, enquanto 24 presos entraram em greve de fome em protesto contra as duras condições da prisão.

A ofensa mais grave foi a morte do jovem palestino Mahmoud Al-Hamalawi enquanto era torturado pelo aparato de segurança da AP em Ramallah.

Ao mesmo tempo, o relatório documentou 172 casos de supressão de liberdades, 35 casos de deterioração da saúde dos prisioneiros devido a tortura e condições severas de prisão e 315 casos de julgamentos arbitrários.

As violações atingiram 424 estudantes universitários, 79 jornalistas, 265 jovens e ativistas de direitos, 317 funcionários, 94 comerciantes, 43 engenheiros e 70 professores, diretores e acadêmicos, oito estudantes de escolas, oito médicos, seis membros do conselho municipal, 18 imãs, cinco deputados, e dez advogados.

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