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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Autoridade Palestina cometeu 424 violações contra estudantes universitários em 2019, afirma Hamas

Forças policiais da Autoridade Palestina prendem violentamente um homem palestino [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O aparato de segurança da Autoridade Palestina cometeu 424 violações contra estudantes universitários, segundo estimativas divulgadas pelo Hamas.

O escritório de comunicação do Hamas afirmou em seu relatório anual que, no decorrer de 2019, por exemplo, estudantes mulheres foram atacadas e suas famílias foram ameaçadas a fim de reprimir sua participação em atividades administradas pelo braço estudantil do grupo político palestino, com sede na Faixa de Gaza.

Segundo o relatório, forças de segurança palestinas e o Exército de Israel lançaram coordenadamente uma campanha de prisões contra membros estudantis do movimento durante os meses de março e abril, logo antes das eleições para os conselhos estudantis, portanto, com o objetivo de influenciar seus resultados.

A campanha incluiu a prisão do presidente do conselho estudantil de Birzeit, Osama Al-Fakhouri, e do estudante Ibrahim Shalhoub, detidos após emitirem requerimentos em nome do bloco islâmico para participar das eleições para o conselho estudantil.

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O relatório também denuncia que os estudantes foram submetidos a tortura e extensivas violações de seus direitos, à medida que alguns dos estudantes foram transferidos para a Prisão de Jericó, conhecida por exercer um papel central no aparato de segurança da Autoridade Palestina para reprimir dissidentes e opositores, conforme relatos de palestinos detidos e seus familiares.

A mãe de um dos estudantes, identificado como Abdul Rahman Hamdan, lançou uma campanha de solidariedade nas redes sociais após seu filho ser submetido a torturas brutais.

Segundo o relatório, estudantes da Universidade de Hebron (Al-Khalil) foram os que mais sofreram com as violações de seus direitos civis, com um índice de 108 violações; em seguida, a Universidade de Birzeit, com 93 violações; Universidade de An-Najah, 89 violações; e as universidades politécnica, Khadouri e Al-Quds, com 41, 32 e 15 violações cometidas, respectivamente.

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