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Invasão de forças israelenses a Al-Aqsa resulta em dez palestinos feridos e três detidos

Policial israelense agride palestino em frente ao complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental, 29 de janeiro de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A Polícia de Israel feriu dez fiéis palestinos e deteve outros três após invadir a Mesquita de Al-Aqsa, ponto crítico de Jerusalém, na manhã desta sexta-feira (31), segundo fontes oficiais. As informações são da Agência Anadolu.

As forças de segurança israelenses forçaram sua entrada na mesquita e atiraram balas de borracha contra fiéis palestinos, declarou o Waqf Islâmico de Jerusalém, organização responsável por supervisionar os locais islâmicos e cristãos da cidade.

Esta é a terceira sexta-feira consecutiva de invasões policiais a Al-Aqsa e ataques coordenados contra fiéis logo após as orações da manhã.

Milhares de palestinos realizam suas orações da manhã na Mesquita de Al-Aqsa, a fim de reafirmar devoção e identidade e demonstrar repúdio às incursões israelenses.

Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde localiza-se Al-Aqsa, durante a chamada Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em movimento jamais reconhecido pela comunidade internacional, Israel anexou toda a cidade em 1980 e a autoproclamou capital “eterna e indivisível” do estado judeu.

Reverenciada por muçulmanos, cristãos e judeus, Jerusalém abriga a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro local mais sagrado para a religião islâmica. Os judeus referem-se à área como Monte do Templo e alegam que foi local de dois proeminentes templos judaicos na Antiguidade. O complexo também inclui a Igreja do Santo Sepulcro, um dos locais mais sagrados para o cristianismo.

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