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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ex-líder do Hamas convoca Abbas a agir efetivamente contra o ‘acordo do século’

Khaled Meshaal, ex-chefe do Escritório Político do Hamas [foto de arquivo]

Nesta quarta-feira (5), Khaled Meshaal, ex-chefe do Escritório Político do Hamas, fez um apelo para que Mahmoud Abbas – Presidente da Autoridade Palestina, da Organização para Libertação da Palestina (OLP) e do partido Fatah – transforme sua retórica em ação no que se refere ao chamado “acordo do século”, anunciado pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump na última semana. As informações são da rede de notícias Al-Quds.

Em entrevista exclusiva, Meshaal reivindicou que Abbas encerre de fato a cooperação de segurança com a ocupação israelense e liberte os prisioneiros políticos palestinos das prisões administradas pela Autoridade Palestina.

Meshaal destacou que o “acordo do século” busca sabotar os direitos e princípios palestinos e liquidar a causa e o sonho palestinos por um estado autônomo com capital em Jerusalém.

“Que estado será esse, sem Jerusalém, sem direito de retorno, sem soberania e com tamanho número de prisioneiros nas cadeias de Israel?”, questionou Meshaal.

O político palestino ainda exigiu que Abbas assuma a oportunidade presente para adotar uma “estratégia conjunta” a fim de acabar com a divisão política entre os palestinos, uní-los e anunciar então uma reconciliação real capaz de levar à restauração de todas as instituições nacionais – em particular, a restauração da confiança nos princípios da OLP.

Sobre a situação em Gaza, Meshaal afirmou que o Hamas não busca, sob as condições atuais, estabelecer uma trégua abrangente e duradoura. “Caso o Hamas desejasse fazê-lo, teria conseguido há muito tempo”, alegou Meshaal.

O movimento, reiterou o líder político palestino, procura encerrar efetivamente o cerco israelense imposto contra a Faixa de Gaza e permitir que os palestinos residentes no território litorâneo possam viver como todos os outros seres humanos, com direitos estabelecidos, à medida que se protejam também os princípios da luta nacional palestina.

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