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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Forças da ocupação israelense arrastam menino palestino para longe de sua mãe

Vídeo do sequestro registra momento no qual a mãe aos prantos corre atrás do filho, detido e arrastado para longe dela por forças da ocupação israelense

 

Soldados israelenses prenderam um menino palestino de treze anos de idade, identificado como Amer Oweidat, após invadir sua casa no campo de refugiados de Al-Arroub, em Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia ocupada.

O Exército de Israel costuma prender e indiciar 500 a 700 crianças palestinas entre as idades de doze a dezessete anos anualmente, ao submetê-las a interrogações coercitivas, violência física e julgamentos em cortes militares que carecem de garantias processuais básicas.

Um vídeo do sequestro registra o momento no qual a mãe aos prantos corre atrás de Amer, arrastado para longe dela por soldados armados da ocupação israelense. O vídeo registra os gritos de Amer na ocasião: “Quero falar com minha mãe. Só quero falar com minha mãe!”

Soldados israelenses cotidianamente torturam, abusam e ameaçam menores palestinos, além de forçá-los a assinar confissões escritas em hebraico – idioma que desconhecem.

A Cisjordânia, um dos territórios sobre o qual os palestinos esperam estabelecer estado, vivencia violência constante desde o anúncio do “plano de paz” proposto pelo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, em 28 de janeiro.

Nesta manhã, em Hebron (Al-Khalil), soldados israelenses abduziram dois outros adolescentes palestinos, identificados como Baha’ Jawabra e Lu’ay Jawabra, após invadir e revistar suas casas no campo de refugiados de Al-Arroub.

Segundo a Rede de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos Samidoun, anualmente, cerca de 700 crianças palestina são levadas a cortes militares de Israel após prisões e interrogatórios arbitrários.

A grande maioria relata formas de tortura e abuso, incluindo espancamento dentro de veículos militares, além de tortura psicológica executada durante os interrogatórios, incluindo ameaças de prisão e retaliação contra familiares.

Um relatório conjunto, emitido por três organizações palestinas de apoio aos prisioneiros políticos, revelou que as forças da ocupação israelense detiveram 496 palestinos apenas em janeiro de 2020, incluindo 67 crianças e dezesseis mulheres.

Durante 2019, forças da ocupação israelense prenderam 889 crianças. No fim do ano, o número de menores detidos nas cadeias de Israel chegou a duzentas pessoas, além de 35 menores sob prisão domiciliar.

Israel detém até 700 crianças palestinas todo ano; 97% dos menores detidos são interrogados sem presença dos pais ou advogadosB

 

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