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Irã alega que 120 soldados americanos foram mortos nos ataques a base no Iraque

Supostas imagens vazadas do interior da base da Al-Assad, na província de Anbar, após ataque a míssil conduzido pelo Irã, em retaliação ao assassinato do General Qasem Soleimani, no início de janeiro [Arabi21]

O General Brigadeiro Ali Balali, conselheiro chefe da Guarda Revolucionária do Irã, alegou na quarta-feira (19) que 120 soldados americanos foram mortos pelos ataques aéreos lançados pelo Irã contra a base militar de Ain Al-Assad, na província de Anbar, Iraque, no início de janeiro.

Balali afirmou que os Estados Unidos cometeram um “grave erro” ao assassinar o General Qasem Soleimani, proeminente comandante das forças al-Quds. Também reiterou que o preço pelo assassinato de Soleimani será a expulsão das forças americanas de toda a região, conforme informações da agência de notícias iraniana IRNA.

Em 2 de janeiro, os Estados Unidos conduziram um ataque a drone com o objetivo de executar o General Qasem Soleimani, pouco após este chegar a Bagdá, capital do Iraque.

Em 8 de janeiro, o Irã lançou um ataque a mísseis sobre duas bases militares no Iraque, que abrigavam tropas americanas, incluindo a base de Ain Al-Assad, com aproximadamente 1.500 soldados dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos insistem que nenhum de seus soldados foi morto pelo ataque, apesar do diagnóstico de danos cerebrais ter sido confirmado em mais de cem oficiais feridos na ocasião.

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