O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu decidiu na noite desta segunda-feira (24) continuar a bombardear a Faixa de Gaza.
Netanyahu fez este anúncio via Twitter, após consultas de segurança com o Ministro da Defesa Naftali Bennett e o Chefe de Estado Maior do Exército Aviv Kochavi, além de Nadav Argaman e Meir Ben Shabat – chefes do serviço de segurança Shin Bet e do Conselho Nacional de Segurança, respectivamente.
Em contexto relacionado, porta-voz do Exército de Israel afirmou em declaração que as forças israelenses lançaram novos ataques hoje (25) sobre locais supostamente pertencentes ao movimento de Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, conforme divulgou a emissora israelense Channel 13.
O porta-voz também afirmou que aeronaves combatentes de Israel alvejaram uma localidade militar da Jihad Islâmica na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, utilizada para treinamento e depósito de armas, além de outra localidade no campo de refugiados de Bureij, na porção central do território palestino.
Conforme reportado pela mídia israelense na noite de ontem, foguetes foram disparados de Gaza em direção a cidades e assentamentos israelenses próximos à fronteira, incluindo Netivot e Ashkelon; contudo, sem causar baixas.
O jornal israelense Yedioth Ahronoth alegou que o disparo de foguetes que atingiram os assentamentos do chamado “envelope de Gaza” não se interrompeu desde 7h15 do horário local (5h15 segundo o horário de Greenwich; 2h15, horário de Brasília).
O jornal indicou que o alerta das sirenes reiniciou em seguida nos assentamentos de Netivot e Ashkelon, nos quais escolas foram temporariamente fechadas durante a segunda-feira.
A emissora oficial israelense Kan reportou que dezessete foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza em direção a assentamentos e cidades de Israel, elevando o número total de foguetes disparados desde domingo para 50 foguetes.