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AP: ‘milícias de colonos armados’ em Israel deveriam ser colocadas na lista do terror

Insultos raciais hebraicos inscritos na parede da mesquita por colonos judeus. Na época, testemunhas oculares relataram que um grupo de colonos incendiou a mesquita de Badriya na cidade de Beit Safafa, em Jerusalém. Em 24 de janeiro de 2020. [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Na sexta-feira, a Autoridade Palestina (PA) condenou os ataques de colonos israelenses à cidade ocupada de Nablus, na Cisjordânia, enfatizando que os colonos são “milícias armadas criminosas” que devem ser adicionadas à lista internacional de organizações terroristas, informou o Al Watan Voice.

“As milícias de colonos armados que abriram fogo e atiraram pedras nos veículos e casas palestinos no bairro Nablus de Huwara devem ser adicionadas à lista internacional do terror”, afirmou um comunicado do ministro das Relações Exteriores da AP.

O documento enfatizou que “essa agressão visava causar assassinatos premeditados sob a proteção oficial das forças de ocupação israelenses”.

Os colonos e forças israelenses de ocupação invadiram o sul de Nablus e atacaram manifestantes palestinos, informou a agência de notícias Safa, ferindo 134 deles.

“Esses ataques criminais refletem o terror organizado do Estado, que é realizado pelas diferentes armas da ocupação israelense, incluindo os grupos de assentamentos terroristas”, registrou o comunicado, apontando que essa agressão visa reforçar a ocupação dos territórios palestinos.

“O desastroso Acordo do século “oferece uma cobertura política para os projetos coloniais expansionistas israelenses e as contínuas violações de assentamentos, que estão sendo realizadas sob a proteção oficial do exército israelense”, prosseguiu o documento.

A AP afirma considerar os ataques dos colonos protegidos pelo exército israelense a Huwara como uma “escalada perigosa” e questiona: “Quando a comunidade internacional interromperá essas violações dos direitos humanos?”

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