O Iraque anunciou, na quarta-feira (4), a transferência de 82 crianças filhas de combatentes do Daesh para o seu país de origem, o Azerbaijão.
O comunicado do Ministério de Negócios Estrangeiros, ao qual a agência Anadolu teve cópia, cita declaração do porta-voz da pasta, Ahmed Al-Sahaf, de que “o Iraque deportou 82 crianças que estavam com as mães sentenciadas à prisão pelo judiciário iraquiano por se juntar ao Daesh, para a República do Azerbaijão”.
A declaração citou o porta-voz do ministério, Ahmed Al-Sahaf, dizendo que “o Iraque deportou 82 crianças que ficaram com suas mães que foram sentenciadas à prisão pelo judiciário iraquiano por se juntar ao Daesh, na República do Azerbaijão”.
Al-Sahaf informou que o número de crianças, de várias nacionalidades que foram deportadas do Iraque, já chega a 828, sem citar mais detalhes.
Durante a feroz guerra entre Daesh e o Estado iraquiano, por três anos (2014-2017), as forças iraquianas prenderam milhares de militantes e combatentes do Daesh, incluindo centenas de estrangeiros de diferentes nacionalidades.
A guerra terminou com o Daesh perdendo todas as terras que invadiu no verão de 2014, que eram estimadas em um terço da área do Iraque.
O judiciário iraquiano está julgando combatentes locais e estrangeiros do Daesh, de acordo com o Artigo 4 da Lei Antiterrorismo, que prevê a condenação de qualquer pessoa que tenha participado, como principal autor ou parceiro, em atos terroristas até a morte.
O autor, planejador, financiador e quem permitiu que os terroristas cometeram os crimes serão punidos como um autor principal do ataque.