A Autoridade Israelense de População e Imigração anunciou ontem a proibição total à entrada de estrangeiros devido à propagação do coronavírus.
Na sexta-feira, Israel decidiu fechar suas fronteiras com a Síria e o Líbano, em meio aos temores generalizados de uma explosão do coronavírus. O governo depois proibição a entrada de qualquer estrangeiro, por terra ou por mar, no território israelense. Desde então, um total de 150 cidadãos foram proibidos permanentemente de passar pelos acessos do Ben Gurion, e das travessias de Ramon e Taba.
Em um contexto similar, de acordo com o Canal 7, 23.922 estrangeiros haviam deixado Israel voluntariamente, enquanto outros 17.494 já haviam entrado.
O Ministério da Saúde Israelense confirmou recentemente um todo de vinte casos do COVID-19 no país. A companhia aérea nacional “El Al,” decidiu reduzir alguns vôos internacionais, incluindo aqueles para Berlin, na Alemanha, San Francisco, nos EUA, Barcelona, na Espanha, e Zurich, na Suíça.
O novo coronavírus surgiu em Wuhan, China, em dezembro passado e já se espalhou para mais de 80 países. O número global de mortos está chegando a 3.300, com mais de 97.000 casos confirmados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Observou-se que cerca de 52.000 pacientes que contraíram o vírus se recuperaram.
A OMS, que declarou o surto uma emergência internacional de saúde, atualizou recentemente o nível de risco global para “muito alto”.