Nesta segunda-feira (9), o Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu formalmente entrou com pedido para adiar seu julgamento por corrupção em 45 dias, conforme divulgado pela imprensa local israelense.
O julgamento de Netanyahu refere-se a três acusações de corrupção e está marcado para 17 de março. Seus advogados alegam não ter acesso completo aos materiais relacionados aos casos.
Em declaração emitida no domingo (8) e divulgada pelo jornal Times of Israel, Amit Hadad, chefe da equipe de defesa de Netanyahu, afirmou: “Há poucos meses atrás, um indiciamento foi registrado contra o primeiro-ministro; ainda assim, até então, não recebemos o material.”
Hadad acrescentou: “Portanto, solicitamos à corte em caráter técnico um adiamento da data de audiência, de modo que possamos primeiro receber o material da investigação – e somente depois comparecer ao tribunal.”
Reportagem do jornal israelense Haaretz observou que os promotores públicos de fato prepararam os materiais, mas que os advogados de Netanyahu insistem que o material seja escaneado e digitalizado.
Os promotores rejeitaram o pedido de Netanyahu de adiar o julgamento, mas afirmaram que o premiê israelense não precisa estar presente na audiência de abertura.