Abu Dhabi anunciou no sábado estar fechando os principais locais turísticos e culturais, incluindo o Museu do Louvre Abu Dhabi e o parque temático Ferrari World, de 15 a 31 de março, quando os estados árabes do Golfo intensificaram as medidas contra o coronavírus, informou a Reuters.
O último anúncio foi feito em tweets pelo Gabinete de Imprensa do Governo de Abu Dhabi, capital e o maior emirado da federação dos Emirados Árabes Unidos.
Os países árabes do Golfo adotaram medidas para conter o surto, com a Arábia Saudita e o Kuwait e decisões mais drásticas ao cancelar todos os vôos internacionais.
A Arábia Saudita suspendeu todos os vôos internacionais por duas semanas, a partir de domingo, enquanto o Kuwait não especificou um período para o bloqueio, que começou no sábado.
O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), um grupo de seis monarquias árabes ricas em petróleo que também reúne Qatar, Bahrain e Omã, relatou quase 850 infecções por coronavírus, principalmente pessoas que viajaram para o Irã ou que foram contaminadas por elas.
Nenhuma morte foi relatada no CCG, ao contrário do Irã, onde o número de mortos pelo vírus aumentou quase cem no sábado para 611, de um total de 12.729 infecções.
Omã, que tem o menor número de infecções da região aos 20 anos, anunciou no sábado o fechamento de um mês de escolas e instituições de ensino, uma precaução tomada por outros estados do CCG.
O Catar confirmou no sábado 17 novas infecções, elevando o número total de pessoas diagnosticadas com a doença para 337, a mais alta do CCG, seguida pelo Bahrain, 211, e Kuwait, 104.
As autoridades de saúde do Golfo intensificaram os apelos à população para evitar reuniões, realizando campanhas para higienizar locais públicos.
“Peço por Deus quem fiquem em casa”, disse o ministro da Saúde do Kuwait, Basel Al-Sabah, na TV estatal.