O governo egípcio anunciou 46 novos casos de coronavírus no país. O número total de casos chegou a 256 pessoas diagnosticadas.
Uma pessoa de 68 anos da província egípcia de Gizé faleceu em quarentena nesta quinta-feira (19), levando o número de mortos a sete vítimas.
Estudo recente de especialistas canadenses estimaram que há mais de 19.000 casos no país. Os especialistas chegaram a este número – consideravelmente maior do que as estimativas oficiais – após combinar dados de viagens e taxas de infecção.
Autoridades são acusadas por críticos de suprimir as estatísticas precisas sobre o contágio do vírus e controlar a narrativa, incluindo por meio de um contato de Whatsapp para residentes denunciarem “rumores”.
Em sua última medida para conter a propagação do vírus, o Egito anunciou ontem que fecharia todos os cafés, shopping centers, clubes esportivos e boates das 19h até às 6h da manhã, ao menos até o dia 31 de março.
Supermercados, farmácias, padarias e mercearias permanecerão abertas.
A decisão foi tomada após o governo determinar fechamento de escolas e universidades, no último domingo (15). Reuniões públicas foram restritas e funerais cancelados. Cinemas e teatros também foram fechados.
Centenas de turistas britânicos em férias estão presos no Egito, pois boa parte do tráfego aéreo foi suspenso e diversos voos foram cancelados.
Uma família britânica relatou ao website Devon Live que chegou ao Egito para férias no balneário de Hurghada, no Mar Vermelho. Na ocasião, o Gabinete de Relações Exteriores ainda não havia alertado para adiamento de viagens. A cidade, entretanto, agora está isolada.
Segundo os cidadãos britânicos, há receio de que fiquem desabrigados com duas crianças para cuidar, à medida que hotéis locais estão fechando.
O governo anunciou que cidades na província egípcia do Sinai do Sul também serão fechadas para turistas pelas próximas duas semanas. O aeroporto de Luxor foi fechado e os voos agendados estão esgotados.
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