Neste domingo (22), a Turquia concedeu novos detalhes, incluindo exceções, à ordem de toque de recolher para idosos acima de 65 anos de idade ou indivíduos com doenças crônicas, reportou a Agência Anadolu.
Profissionais de setores públicos vitais e farmacêuticos serão isentos das restrições, afirmou o Ministério do Interior da Turquia.
Médicos, profissionais de saúde, prefeitos, diretores de província, assistentes sociais e outros funcionários públicos continuarão a trabalhar desde que não possuam condições de saúde agravantes, como câncer e outras doenças, reiterou o ministério.
Pessoas que precisam viajar ou sair de casa nestas circunstâncias terão de requerer uma permissão oficial por meio de linhas diretas designadas para tanto – como 112, 155 e 156.
Centros de coordenação foram estabelecidos em todas as províncias e distritos no país para suprir necessidades especiais a indigentes e pessoas carentes, confirmou o ministério turco.
Sob as medidas anunciadas neste sábado (21), cidadãos turcos acima de 65 anos ou que sofrem de doenças crônicas estão absolutamente restritos de sair de suas casas ou andar em áreas abertas como parques e jardins.
As doenças crônicas impeditivas incluem: síndromes imunológicas, doenças respiratórias crônicas, asma, doenças cardiovasculares, renais ou hepáticas e hipertensão, além de pacientes que utilizam remédios que prejudicam o sistema imunológico.
Grupos serão estabelecidos para conceder apoio às pessoas que não podem sair de suas casas, sob coordenação dos governadores locais.
A companhia aérea nacional Turkish Airlines também anunciou que suspendeu seus serviços a passageiros acima de 65 anos como parte das medidas de prevenção contra a pandemia de coronavírus.
O ministério ainda anunciou que a partir da meia-noite de sábado, restaurantes, padarias e serviços similares trabalharão apenas com entregas online ou retiradas.
A Turquia confirmou até então 947 casos de coronavírus (Covid-19) e 21 mortes.
O vírus, que surgiu na cidade de Wuhan, China, em dezembro último, espalhou-se para ao menos 170 países e regiões em todo o mundo. O número de casos confirmados chegou a 308.000 mundialmente e a taxa de mortalidade está acima de 13.000 vítimas, segundo dados compilados pela Universidade John Hopkins, referência em medicina nos Estados Unidos.
China, Itália, Irã e Espanha continuam a ser os países mais afetados.
Apesar do número de casos que cresce exponencialmente, a grande maioria das pessoas que contrai o vírus sofre de sintomas leves e então se recupera.
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