Companhias turcas que exportam equipamentos médicos utilizados para assistência respiratória precisarão de autorização do governo para tanto, sob decreto emitido hoje (26) durante reunião interna, requisitada conforme o aumento exponencial do número de casos de coronavírus no país, declarou o Ministro de Comércio Ruhsar Pekcan.
“Respiradores, ecmo (oxigenação por membrana extracorpórea), respiradores descartáveis, peças de intubação e monitores de tratamento intensivo estão sujeitos a autorização prévia”, afirmou Pekcan no Twitter.
A nova regra pretende direcionar a produção de tais aparelhos médicos às necessidades domésticas, a fim de evitar o colapso dos serviços de saúde do país e utilizar a capacidade disponível atualmente de forma eficaz, reiterou o ministro.
A Turquia assumiu diversas medidas para conter o surto de coronavírus, como remoção de tarifas de importação a suprimentos médicos (álcool etílico, máscaras médicas descartáveis e respiradores hospitalares), descarte das taxas mínimas de etanol nos combustíveis (gasolina) e medidas de controle preventivo a itens de exportação.
Nesta quarta-feira (25), a Turquia estendeu o fechamento de todas as escolas no país até 30 de abril devido à pandemia de coronavírus. O ensino à distância será mantido durante este período.
O coronavírus resultou em 59 mortes na Turquia, com 2.433 pacientes infectados até então, reportou ontem o Ministério da Saúde em declaração.
Após surgir na cidade de Wuhan, China, em dezembro último, a doença espalhou-se para ao menos 175 países e territórios. O número de casos confirmados mundialmente superou o índice de 472.000 pessoas, com mais de 21.300 mortes até então e quase 114.800 pacientes recuperados, segundo dados compilados pela Universidade John Hopkins, referência em medicina dos Estados Unidos.
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