O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem (26) que seu conselho aprovou um programa de empréstimos de quatro anos no valor de US$1.3 bilhões à Jordânia, em apoio à economia e estabilidade financeira do país.
“O objetivo do fundo é conceder apoio a um crescimento mais forte e inclusivo, criar empregos, em particular para mulheres e jovens, e reduzir a pobreza”, afirmou o FMI em declaração. As informações são da agência Reuters.
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A entidade internacional ainda acrescentou que o empréstimo foi estabelecido de acordo com compromissos jordanianos de “reformas estruturais para reduzir custos de eletricidade a empresas e criar incentivos para conceder mais oportunidades de empregos a jovens.”
O programa financeiro foi projetado antes do surto do novo coronavírus. Entretanto, o FMI recentemente anunciou que mudanças serão feitas para incluir gastos não previstos no orçamento, como despesas emergenciais, suprimentos e equipamentos médicos.
“Caso o impacto da doença seja tão profundo ao ponto de impor risco aos objetivos do programa, o programa será adaptamento posteriormente para alterar circunstâncias, conforme acordos traçados com as autoridades”, destacou a organização.
De sua parte, o Ministro de Finanças da Jordânia Mohammad Al-Ississ afirmou que o empréstimo foi oferecido ao governo em Amã justamente no contexto de combate e prevenção à pandemia de coronavírus.
“A aprovação do FMI indica confiança no processo de reformas econômicas da Jordânia e apoio a nossos esforços para atenuar o impacto do vírus em setores e indivíduos mais vulneráveis de nossa economia”, relatou o ministro à Reuters.
Al-Ississ ainda enfatizou que a prioridade do governo é “proteger a saúde dos cidadãos jordanianos e a economia do país”, ao observar que Amã buscou coordenar procedimentos referentes à crise com a comunidade internacional.
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