O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assistência Humanitária (OCHA) anunciou que o plano de resposta preparado pela Equipe Humanitária Regional exige US$ 34 milhões para impedir a propagação do vírus nos territórios palestinos ocupados.
As Nações Unidas (ONU) enfatizaram em um relatório que a capacidade do sistema de saúde palestino de lidar com um aumento esperado no número de pacientes permanece severamente limitada devido aos desafios de longo prazo e à escassez crítica que está ocorrendo, especialmente na Faixa de Gaza.
“A Cisjordânia e Jerusalém ocupada incluem os grupos mais vulneráveis, cuja condição pode exigir cuidados médicos extensivos, incluindo idosos, pessoas que sofrem de hipertensão, doenças pulmonares, insuficiência renal, doenças cardiovasculares e diabetes”, explicou a OCHA.
As pessoas que vivem em campos de refugiados e outras áreas pobres e densamente povoadas nos territórios palestinos ocupados correm um risco maior de infecção, devido à superlotação e aos maus sistemas de saneamento, conforme alertou a OCHA.
Em 27 de março, a Equipe Humanitária Regional da ONU nas terras ocupadas da Palestina lançou uma versão ajustada do plano de resposta entre agências para enfrentar o Covid-19, cobrindo os próximos três meses.
A agência faz um apelo por ajuda para impedir a transmissão do vírus nas terras palestinas ocupadas, para fornecer cuidados adequados aos pacientes infectados e para apoiar suas famílias, para mitigar os piores efeitos dessa pandemia.
A ONU confirmou que, até agora, apenas 24% do plano de resposta preparado pela Equipe Humanitária Regional foi financiado, incluindo uma provisão de US$ 4,8 milhões que em breve será concedida pelo Fundo Humanitário.
A UNRWA também lançou um apelo independente e urgente, solicitando US$ 14 milhões para cobrir as intervenções do cobid-19 em suas cinco áreas de operações, pelos próximos noventa dias.
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