O movimento de resistência palestino Hamas renovou seu apelo à Arábia Saudita para libertar palestinos de suas prisões, especificamente Mohammad Al-Khodari, que tem mais de 80 anos e sofre de várias doenças, informou a Agência Anadolu na sexta-feira.
LEIA: Parente de Salman Ouda é detido após tuitar apoio à Palestina
Sábado marca o primeiro aniversário da detenção de Al-Khodari, responsável pelas relações entre o Hamas e as autoridades sauditas.
A Agência Anadolu divulgou um comunicado do chefe da mídia do Hamas no exterior, Raafat Murra, pedindo às autoridades sauditas que libertem Al-Khodari e os outros prisioneiros.
“Estamos falando da voz da razão e da sabedoria no reino saudita para encerrar urgentemente esta questão e antes do início do mês abençoado do Ramadã, pelo bem do povo palestino e sua justa causa”, anunciou Murra.
Ele explicou que o Hamas, junto com todas as facções palestinas, as famílias dos detidos e as instituições legais e humanitárias estão acompanhando de perto essa questão.
O funcionário do Hamas divulgou que as preocupações com os prisioneiros palestinos aumentaram após o surto do coronavírus no reino.
Murra confirmou que seu movimento havia contatado vários partidos para mediar com a Arábia Saudita os prisioneiros, sem mencionar quais partidos.
No mês passado, grupos de direitos humanos revelaram que o reino havia começado a realizar audiências para os prisioneiros palestinos. O funcionário do Hamas, Basim Naim, confirmou que as audiências para 62 palestinos, alguns deles com passaporte jordaniano, começaram em 8 de março.
LEIA: Jornal denuncia que outro dissidente do Irã foi morto na Turquia além de Khashoggi