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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel ordena quarentena a soldados posicionados em sua maior base militar

Forças israelenses em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 30 de janeiro de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

No sábado (4), as Forças de Defesa de Israel (FDI) ordenaram que soldados na sua maior base militar não deixem seus aposentos, após relatos de contágio de coronavírus no local, segundo informações da emissora de notícias israelense Kan. Os soldados estacionados no chamado Campo Sharon, localizado no deserto do Negev, foram postos em quarentena até novo aviso.

Embora não mencione o número de casos de coronavírus na base militar, a emissora israelense afirmou que a decisão foi tomada porque soldados não estavam respeitando devidamente as regras de distanciamento social.

Entretanto, segundo informações divulgadas pela emissora Channel 12 neste domingo (5), oito soldados testaram positivo para covid-19 e cem outros soldados foram postos em quarentena no local. O Campo Sharon abriga atualmente cerca de 10.000 soldados de Israel.

Ainda no domingo, um porta-voz do exército israelense revelou que 125 soldados testaram positivo para o coronavírus. O comentário do oficial deu-se em resposta a relatos divulgados pelo Channel 12 de que um soldado, cujo teste resultou negativo ao ser examinado por cientistas do exército, testou positivo ao chegar em um laboratório civil. O caso levantou suspeitas sobre a transparência e eficácia dos testes de coronavírus conduzidos pelos laboratórios militares.

Também foi anunciado que o Major-General Nadav Padan, chefe do Comando Central da FDI, entrará em quarentena voluntária após contato com um portador confirmado do coronavírus.

O Ministério da Saúde de Israel relatou que 8.018 pessoas testaram positivo para covid-19 até o momento, com taxa de mortalidade de 47 pacientes.

Israel luta contra o coronavírus – cartum [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

LEIA: Assentamentos israelenses são ‘epicentros’ de coronavírus

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