Israel deverá sofrer perdas diretas e indiretas no valor de quase 45 bilhões de shekels – equivalente a US$12.9 bilhões –, devido à pandemia de coronavírus, conforme reportou a emissora israelense Channel 12.
Segundo a reportagem, especialistas em economia afirmaram que as recentes medidas anunciadas pelo governo para combater o vírus, incluindo declarar estado de emergência e reduzir a operação do setor privado em 70%, deverão exacerbar as perdas.
De acordo com as informações, o impacto global da doença terá repercussões locais, inclusive queda no crescimento no produto interno bruto (PIB).
O jornal israelense Yedioth Aharonoth afirmou que Israel deverá perder oito bilhões de shekels (US$2.16 bilhões) até o fim de abril devido às medidas de combate à doença, ao destacar que tais perdas compreendem apenas estimativas para o tesouro do estado e não incluem prejuízos no setor privado.
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O jornal reiterou que as perdas estimadas abrangem a não coleta de impostos sobre renda, consumo, bens e serviços e tarifas, em paralelo com gastos exponenciais do poder público para conter o coronavírus e lidar com seu impacto social e econômico.
Segundo o jornal de negócios israelense Calcalist, Shai Babad, Diretor-Geral do Ministério das Finanças de Israel, declarou que a crise do coronavírus continuará por três meses, com repercussões severas, como a falência de diversas empresas.
Babad afirmou que interromper o fluxo econômico por cinco semanas afetará 9% do PIB e suspender as atividades econômicas por um período de doze semanas afetará 18% do PIB, o que representa uma “taxa sem precedentes desde a criação do estado”.
“Isso significa que a economia israelense sofrerá um golpe fatal, em particular as empresas, à medida que muitas entrarão em falência”, enfatizou Babad.
Israel registrou até então 9.0006 casos de coronavírus. Sessenta pessoas morreram da doença.
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