O Primeiro-Ministro de Israel Benjamin Netanyahu emitiu nesta terça-feira (7) uma convocatória em seu gabinete para orientar o início imediato de negociações via mediadores para concluir uma troca de prisioneiros com o movimento palestino Hamas, a fim de resgatar “soldados mortos e desaparecidos pela guerra” e encerrar o impasse.
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“O coordenador do governo para prisioneiros e pessoas desaparecidas, Yaron Blum, e sua equipe, em cooperação com os serviços de segurança, estão prontos para trabalhar de modo construtivo para recuperar soldados mortos e desaparecidos pela guerra e arquivar este caso”, detalhou Netanyahu.
A declaração do premiê israelense veio em resposta a comentários de Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, emitidos na última quinta-feira (2). Sinwar relatou na ocasião que há “possibilidade de progresso” no caso da troca de prisioneiros, caso Israel aceite uma abordagem humanitária ao invés de um processo de permuta.
“Se Israel libertar prisioneiros palestinos, incluindo doentes, mulheres e idosos, de suas prisões, podemos oferecer uma concessão parcial”, afirmou o líder palestino. “Entretanto, um acordo de troca de prisioneiros requer um preço significativo a ser pago pela ocupação.”
Sinwar prosseguiu: “A liderança das Brigadas Al-Qassam [braço militar do Hamas] acompanham a propagação do covid-19 nas prisões de Israel com grande preocupação.”
No início da semana, o Ministro da Defesa de Israel Naftali Bennett impôs novas condições à entrega de assistência humanitária à Faixa de Gaza, ao associar a provisão de auxílio fundamental à troca de prisioneiros. Se este for o caso, contestou Sinwar, será necessário assumir novas ações contra a ocupação.
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