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Anistia Internacional exige investigação sobre assassinato de manifestante no Líbano

Manifestantes enfrentam repressão das forças de segurança durante protesto contra sessão do parlamento para aprovar o novo governo de Hassan Diab, em Beirute, Líbano, 11 de fevereiro de 2020 [Mahmut Gelti/Agência Anadolu]

A Anistia Internacional comentou sobre a decisão da corte militar do Líbano de liberar um suspeito acusado de assassinar Alaa Abou Fakhr durante protesto na capital Beirute, no dia 12 de novembro de 2019.

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Nesta quarta-feira (8), via Twitter, a organização internacional de direitos humanos convocou as autoridades libanesas a estabelecer “imediatamente” uma investigação abrangente sobre o assassinato do manifestante e transferir o caso da corte militar para a corte civil.

Autoridades libanesas, no entanto, ainda não comentaram o assunto.

“Caso estejam corretas as notícias sobre a decisão da corte militar em liberar um dos homens acusados pelo assassinato de Abou Fakhr, convocamos as autoridades a transferir a investigação para a corte civil imediatamente”, declarou a Anistia Internacional.

Prosseguiu: “Matar um manifestante pacífico constitui violação de direitos humanos, e deve ser examinado por uma corte civil que respeite o direito a um julgamento justo.”

Na última segunda-feira (6), o juiz militar Fadi Sawan emitiu a decisão de liberar o coronel do exército acusado então de homicídio doloso. O caso teve início em 21 de novembro de 2019, quando um promotor militar indiciou um soldado do exército pelo assassinato em questão.

Abou Fakhr foi baleado e morto por um soldado que tentava desobstruir um bloqueio imposto por manifestantes em uma estrada na região de Khalde, sudoeste de Beirute. Fakhr representa a primeira morte desde o início dos protestos no país, em outubro do último ano.

O Líbano vivenciou movimentos populares cada vez maiores desde 17 de outubro, com escalada de protestos e demandas políticas, sociais e econômicas. Os manifestantes ocasionalmente bloquearam estradas majoritárias e instituições públicas para pressionar o governo libanês.

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