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Síria refuta acusações da OPCW de usar armas químicas em ataque de 2017

10 de abril de 2020, às 14h15

Foto tirada em Haia, em 26 de junho de 2018, mostra o logotipo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) durante o início de uma sessão extraordinária dos Estados membros [Jerry Lampen/ AFP/ Getty Images]

O regime sírio condenou ontem um relatório emitido pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), que acusou as forças do regime de usar gás venenoso de cloro e nervo sarin em uma série de ataques à cidade de Latamneh, perto de Hama, em 2017.

“A OPCW divulgou em 8 de abril de 2020, um relatório enganoso pela chamada Equipe de Investigação e Identificação, a qual a Síria e vários países acusaram de equipe ilegítima e não convencional”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Síria. em um comunicado.

A mensagem diz que relatório traz “conclusões falsas e fabricadas, destinadas a falsificar fatos e acusações contra o governo sírio”.

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“A República Árabe da Síria condena, nos termos mais fortes, o relatório da chamada Equipe de Investigação e Identificação, ilegítima, e rejeita o que foi incluído nele, na forma e no conteúdo”, acrescentou.

A OPCW divulgou seu relatório na quarta-feira, no qual conclui que a cidade de Latamneh foi atingida por cloro venenoso e gás sarin pelo menos três vezes em março de 2017.

Segundo o relatório, dois caças Sukhoi SU-22 da Força Aérea Árabe Síria jogaram duas bombas contendo sarin em Latamneh nos dias 24 e 30 de março, enquanto um helicóptero militar sírio jogou um cilindro contendo cloro em um hospital em 25 de março.