O porta-voz do exército de ocupação israelense, Avichai Adraee, acusou na sexta-feira o regime sírio de permitir que o Hezbollah emprege suas forças nas colinas de Golan.
Adraee publicou um vídeo mostrando o suposto líder da primeira legião do exército sírio, o general Ali Ahmed Al-Asaad, enquanto visitava os locais do Hezbollah acompanhados pelo líder do ramo sul do movimento, o Hajj Hashem.
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A autoridade israelense afirmou que o posicionamento do Hezbollah na Síria e na parte síria das Colinas de Golã, em particular, “visa criar uma estrutura terrorista contra o estado de Israel, com a cooperação e o apoio do regime sírio, que não iremos tolerar.”
Ele responsabilizou o regime sírio por “qualquer tentativa de sabotagem iniciada em suas terras”.
A ocupação afirmou que o Hezbollah pretende estabelecer uma infraestrutura militar ao longo da fronteira de Israel com o Golan sírio.
Em julho passado, as forças de ocupação israelenses assassinaram Mashhour Zidan, alegando que ele era um líder do Hezbollah responsável por recrutar voluntários de vilarejos perto da fronteira para espionar os movimentos do exército israelense no norte e usar suas casas para ocultar explosivos, armas leves, metralhadoras e mísseis anti-tanque para uso em tempos de guerra, se necessário.
Relatórios sírios indicam que Zidan, que visitou o Líbano várias vezes, falsificava sua identidade na passagem de fronteira que separa a Síria e o Líbano.
Depois que o exército israelense revelou detalhes sobre a investigação de Golã há quatro meses, Zidan foi convocado para o Líbano, retornando recentemente à Síria. Os documentos que ele possuía no momento em que seu veículo foi atingido indicavam que ele estava com o nome Mohamed Nagy.
O Haaretz informou que os serviços de segurança israelenses acompanham e estudam o dossiê de Golã há muito tempo, especialmente no que diz respeito às personalidades de destaque envolvidas.
Em julho passado, o The Daily Beast publicou uma entrevista com líderes do Hezbollah, na qual eles alegaram que o movimento começou a mobilizar forças no Líbano e no Golan sírio, perto da fronteira com Israel.
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